quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Skank,Jota Qest,Strike e Victor & Leo Fazem conexão mineira no Planeta Atlântida!

Festival que começa amanhã!
Haja pão de queijo no camarim! Quatro das atrações do Palco Central do Planeta Atlântida vêm de Minas Gerais. Amanhã, na noite de abertura, tocam Jota Quest e a dupla Victor & Leo. No sábado, será a vez das bandas Strike e Skank. Desde a segunda edição da festa, em 1997, o Estado sempre enviou representantes para cá.– Acho que somos uma das bandas que mais tocaram no Planeta.
Foram tantas edições… – lembra Samuel Rosa, vocalista do Skank, que vai para seu 11º show em Atlântida. – Nunca me esqueci da primeira vez, em 1997. Ficamos com receio por ser a última banda a entrar no palco, bateu aquele medo de não ter mais ninguém. Lá pelas 3h da manhã a gente entrou e todo mundo estava lá. Ali eu vi a força do Planeta, o gosto que o gaúcho tem pelo rock e o pop.O Jota Quest também é um dos grupos mais presentes. Já são nove edições.
Tamanha convivência permite ao vocalista da banda, Rogério Flausino, estabelecer comparações entre o rock gaúcho e o das Gerais:– Somos muito parecidos, principalmente por não sermos nem de Rio nem de São Paulo, o que acaba gerando uma onda meio punk de “faça você mesmo”.
E o Rio Grande do Sul tem uma paixão muito bacana pelo que é produzido aí.Samuel Rosa faz coro:– O comportamento das bandas de rock é semelhante aqui em Minas e no Rio Grande. Isso é consequência da mesma dificuldade de estar fora do eixo Rio-São Paulo.Mas não é só rock que vai na receita do pão de queijo.
A Strike, por exemplo, mistura hardcore e hip hop.
A turma, que estreou em Planeta na edição de Floripa, em janeiro, está doida para voltar ao palco giratório.– Nunca tínhamos tido essa experiência, foi surreal! Como o Strike é uma banda de grande movimentação no palco, achamos que foi mais fácil ocupar todos os espaços, eu procurei interagir com o público em todas as partes – lembra Marcelo, o vocalista.
Já o bis da dupla sertaneja Victor & Leo – um dos principais shows de 2009 – revela como o Planeta tem acompanhado as mudanças no gosto dos jovens. Samuel Rosa comenta:
– O Planeta sempre foi muito fiel às preferências da molecada.
A proposta sempre foi essa. Não me assusta o fato de ter a presença de duplas sertanejas. Isso é mais do que compreensível quando a gente percebe que, hoje, o rock realmente divide espaço com outros ritmos.Agora, é Rogério Flausino quem faz coro:
– O povo do Sul é muito aberto e receptivo. A plateia é extremamente respeitosa e educada.
Victor, o sertanejo, comemora:
– O preconceito não cabe em um evento que consagra arte e diversidade, como o Planeta. É um privilégio estar junto a bandas diversas, do rock ao pop, até porque temos fortes referências em muitas delas, como o Skank e o Jota.
Fonte : clicrbs.com.br

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